Inaugurando uma nova aba (mais nova que as Receitas da Pobreza) venho aqui (eu, marreco) estabelecer contato com os caros leitores que acompanham (ou aparecem as vezes aqui no) nosso blog para expor mais um pedacinho de nossa experiencia musical. Proponho uma aba de Referencias Musicais, onde obviamente descreveremos o que está rolando no nosso sistema de som diário em casa, no pc, no fone de ouvido, nas cantorias por aí e que, de certa forma, nos influencia em diversos aspectos! Mas já estou extrapolando minha cota de prolixidade e vamos ao assunto principal da postagem!
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Em meados de maio, numa certa ediçao do programa radiofonico Independencia ou Marte (@indieormars), ficamos sabendo do lançamento de um novo single de um rapper das antigas, e que agora estava com uma proposta diferente em seu novo album... o artista? Criolo, ex-doido, e a música, Não Existe Amor em SP... confesso que de primeira nao me agradou muito a balada soul que tinha como temática a Capital, a qual nunca me identifiquei por ser um jovem do campo, portanto, dei uma de arrogante e nao procurei conhecer melhor esse som. PORÉM estava eu muitíssimo enganado!! e entao, nesse final de semana (dia 13/08/11) após uma conversa com uma querida amiga (carolight) que citou o show do Criolo como um dos que ela gostaria de ver aqui em São Carlos algum dia, resolvi ver qualé que era desse tal de Criolo que nao está mais doido... Portanto, procurei num desses sites de ouvir música o disco inteiro.. Nó na Orelha....
Surpresa? Ou final de filme cliche? Sonzeira do caralho! Nao que o cara esteja menos doido, talvez sim, pois comparado as antigas, ainda sentimos falta daquele teorzinho de sacanagem e tiração que rolava solto (parafraseando em poucas palavras um jovem amigo em uma conversa informal em uma segunda-feira qualquer) mas nada que possa arranhar a qualidade estética e o conteúdo crítico que se mantêm lá em cima!
Para destacar algumas faixas, fecho o olho e lembro das primeiras que vierem na minha cabeça (para ser justo): Bogotá, Subirusdoistiozin e Sucrilhos
A primeira faixa do disco (dita Bogotá) com uma pegada afrobeat do mestre Fela Kuti já mostra que vem pedrada por aí! Subirusdoistiozin é a segunda faixa, e, com um alto teor de ironia e sarcasmo na letra e muita classe na base jazzistica, só reforça que o disco todo vai ser uma pedrada das boas! É pra ficar chineizin! E pra quem tá acostumado com sucrilhos no prato, finalizo minha análise pessoal informal passional, falando sobre a nova versão de Sucrilhos, a faixa 08 do disco, em que o tapa na cara é forte! Pra quem nao sabe, essa música é das antigas, mas agora com uma produça mais firmeza, a base chega com o devido peso que a letra merece (nao desmerecendo a versao antiga, mas a evoluçao estética nao passa despercebida aqui....
Enfim, nao vou ficar aqui escrevendo cada impressao de cada música, vou publicar logo e voces que concluam o que quiser e discordem de qualquer coisa que eu falei caso nao gostem, sejamos livres! hahah
Aceitamos sugestoes de referencias, e se gostarmos vamos postar aqui! Caso contrário, a gente da uma disfarçada e finge que ta tudo bem...
abraços a todos, espero que curtam aí o disco do Criolo - Nó na Orelha , nao vou colocar pra baixar, pois seria muito facil, procura aí e larga mao de ser pregiçoso(a)!
Marreco
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